domingo, 12 de setembro de 2010

Novo final do livro S.O.S a vida pede socorro

   Quando Luciana chegou ao Dedo de Deus havia um imenso portão dourado com quatro cadeados, mas não havia ninguém. Luciana empurrou o portão, bateu paumas, bateu com uma pedra no cadeado, mas nada acontecia nem mesmo um amassadinho.
   Luciana então, cansada, com sede e com fome, sentou-se no chão e encostou a cabeça no imenso portão dourado e começou a chorar rios e rios de lágrimas, quando derrepente, ela escuta uma voz doce e serena atrás dela:
   - Por que choras cara menina?
   Luciana rapidamente se levanta e se vira para responder à linda imagem de um menino de cabelos negros e pele pálida:
   - Choro porque estou cansada, com fome e com sede. Choro também pela minha mãe, meus amigos, minha familia e pelas pessoas que dependem de mim.
    - Pessoas que dependem de você? Para que? Pode me explicar? Cara menina!
    - É que me mandaram aqui no Dedo de Deus para me encontrar com Ele e pedir por todos nós.
    - Ah! Então quer dizer que você veio aqui se encontrar com Deus?
    - Sim. Ele está aí?
    - Tá sim!
    - E você não vai me deixar entrar?
    - Claro que vou!
    -Então abra logo o portão!
    - Mas antes de eu deixar você entrar, me diga qual é a senha?
    - Senha?
    - É ...a senha, é bem facil! Vou até te dar uma ajuda. A quem pertence essas terras?
    - Ah, essa é facil! Magen me contou.
    - Então diga!
    Luciana fez uma cara pensativa, tentando lembrar o que Magen lhe disse e lego respondeu:
    - Torre Forte! Essas terras pertencem à Torre Forte
    - Bem vinda ao Dedo de Deus!
    O portão foi se abrindo, dando passagem a Luciana, ela foi entrando devagar e com um largo sorriso no rosto, foi pisando no solo da providência. A garota foi andando com delicadeza como se fosse um bailarina, pegando as dadivosas frutas suculentas das árvores, comendo o quanto cabia na barriga.
    Quando Luciana ficou satisfeita, foi logo procurar por Deus. Quando avistou uma imensa cadeira com uma pessoa sentada nela, a garota logo se emocionou, e correu gritando:
    - Deus, Deus é o Senhor?
    Uma voz grossa e firme respondeu:
    - Quem desejas falar comigo?
    - Sou eu, Luciana, venho de longe para ver o Senhor.
    - Mas para que?
    - A vida está se acabando! O Senhor não vai nos ajudar?
    - E porque ajudaria?
    - Porque o Senhor criou o mundo!
    - Isso mesmo! Eu criei, e posso muito bem destruir!
    - Destruir, mas por que?
    - Porque vocês, seres humanos, são muito ingratos! Eu dei para vocês a vida e, vocês, a destruiu.
    - Eu sinto muito... mas, por favor, nos ajude. Eu prometo que nós, seres humanos, vamos mudar.
    - Então eu tenho uma proposta. Eu ajudo, mas se os seres humanos insistirem no seus erros, eu vou destruir tudo, está bem? Tchau!
    Do nada Deus desapareceu. Luciana começou a  sentir uma dor forte  na cabeça e, derrepente, caiu no chão.
    Quando ela acordou, estava em uma cama de hospital e sua mãe estava em pé, do seu lado:
    - Lu, que bom, você acordou!
    - O que aconteceu?
    - Você sofreu um acidente de carro.
    - Eu dormi por quantos anos?
    - Anos? Você só dormiu por horas!
   Luciana se levantou da cama, foi até a janela e olhou o imenso e lindo céu azul, começou a chorar feito uma criança.
    - O que foi minha fillha, está triste?
    Com um sorriso no rosto, Luciana responde:
    - Não, estou feliz!
    - Posso saber, por que?
    - Porque ainda é tempo!
    - Do que minha filha?
    - De escolher um futuro melhor, mãe.
    - Luciana, você está bem?
     Luciana enchugando as lagrimas...
    - Nunca estive melhor. 

Um comentário:

  1. Olá, Maria Angélica!
    Você escreveu um bocado, hein? Porém não modificou muita coisa, não é mesmo?! Mas, mesmo assim, valeu pelo esforço. Já havia alertado você para a ortografia e vou continuar insistindo. Observe:palmas, de repente, cabia, vocês, enxugando.
    Mais um detalhe: o acento indicador de crase é acento grave(`) e NÃO acento agudo (')! O correto é assim: à, às.
    Fique atenta!
    Agora vou para sua outra posrtagem.
    Profa. Marilsa

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